Sem acordo na base que defende a reforma da previdência, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) não concluir a votação da proposta, deixando marcado para o dia 6 de agosto a votação em 2º turno. Maia, o principal articulador da reforma no Congresso Nacional, lamentou o adiamento, mas disse que a decisão passa por acordo entre as lideranças e que isso não foi possível. Com isso, a caravana a Brasília que estava programada para esta semana foi cancelada.Em meio a um cenário de derrotas para os trabalhadores na votação da reforma, a aprovação de alguns destaques – que não alteram a essência da proposta, mas contrariam as intenções do governo – e a quebra da expectativa dos líderes governistas quanto aos prazos de votação reforçaram a noção de que a luta não terminou.
Precisamos pressionar parlamentares, precisamos demonstrar a nossa insatisfação com tamanha retirada de direitos.
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Economistas rejeitam o golpe da Previdência
Mais de 300 economistas de diferentes formações se unem em defesa do atual regime de repartição da Previdência Social, contra a proposta de reforma do governo e reivindicam cobertura imparcial da mídia sobre o tema.
Deputados querem reformular reforma da previdência sem fazer grandes alterações na proposta
Como não há um bom relacionamento entre o Planalto e o Congresso, os deputados resolveram assumir a paternidade da reforma da Previdência. Na Comissão Especial que discute o tema, eles pretendem mudar significativamente o texto original da PEC 06/2019, enviada em fevereiro por Bolsonaro
Ministro Barroso expõe adesão à reforma da previdência
O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em fórum sobre o Brasil ocorrido em Londres no último sábado (18/05), explicitou adesão à agenda ultraliberal do governo Bolsonaro.