Hoje (12) é o dia nacional de luta convocado pelas centrais para pressionar o parlamento contra a PEC 6/2019. No Recife, em apoio ao ato nacional, trabalhadores de diversas categorias participaram de uma atividade nesta manhã na Estação Central do Metrô, no centro da cidade, para alertar a população sobre os graves danos que a proposta de reforma da previdência vai causar na vida de cada trabalhador brasileiro.
O Sintrajuf-PE marcou presença no local, distribuindo uma panfleto com os parlamentares do Estado que votaram contra a população e informações sobre as principais mudanças negativas na aposentadoria dos trabalhadores do regime geral da previdência. Estavam presentes o presidente do sindicato, Manoel Gérson, e os servidores Gabriel Albuquerque e Elvson Cardoso.
Em Brasília, na manhã de hoje, a concentração dos trabalhadores e estudantes será na Esplanada dos Ministérios, coincidindo com a previsão de votação dos destaques da PEC 06.
O esforço nesses últimos dias antes do recesso parlamentar deve ser elevado ao máximo. Precisamos continuar pressionando os deputados. A repressão aos atos contra a reforma por parte do Governo é intensa. Na quarta-feira (10), quando houve a aprovação da proposta em plenário, representantes de entidades como Fenajufe e Fonasefe realizarão ato público, no Anexo II da Câmara, e foram reprimidos com violência pela segurança do Congresso.
Encenação de servidores ironiza e denuncia compra de votos para aprovar PEC32
Na luta contra a reforma administrativa, categorias de vários segmentos do funcionalismo público realizaram, ontem (20), um ato performático em frente ao Anexo II da Câmara.
Sintrajuf-PE retorna a Brasília para atos contra PEC32. Inscrições para filiados abertas
A pressão de servidoras e servidores de todo o Brasil, em Brasília, tem mostrado o tamanho da insatisfação com a reforma administrativa (PEC32) e conseguiu barrar a ânsia de Arthur Lira (PP-AL), de passar um trator e destruir os serviços públicos.
Economistas pedem que Congresso pare as reformas e espere próximo presidente
A cada dia fica mais evidente que as reformas propostas pelo atual presidente não agradam ninguém. Até mesmo os economistas afinados com a agenda neoliberal avaliam que é melhor não votar nada no Congresso até final do governo Jair Bolsonaro (sem partido).