De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a interrupção de pagamentos de salários de servidores federais será a primeira coisa a acontecer caso a reforma da Previdência não seja aprovada. O recado, passado durante reunião da Frente Nacional de Prefeitos, na segunda (25) em Brasília, não era para os administradores municipais, mas às categorias de funcionários públicos que têm se mobilizado contra a reforma.A declaração acontece em meio a crise entre governo e Congresso e diante da possibilidade da proposta não ter votos suficientes no parlamento. Criticado pela falta de articulação política, o presidente vem perdendo confiança entre deputados e senadores. As trocas de farpas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, têm piorado a situação.Ao usar a chantagem como instrumento de convencimento, Paulo Guedes repete a tática largamente utilizada pela gestão Michel Temer. O ex-presidente usou do expediente para tentar passar à força a sua reforma e não conseguiu.
Encenação de servidores ironiza e denuncia compra de votos para aprovar PEC32
Na luta contra a reforma administrativa, categorias de vários segmentos do funcionalismo público realizaram, ontem (20), um ato performático em frente ao Anexo II da Câmara.
Sintrajuf-PE retorna a Brasília para atos contra PEC32. Inscrições para filiados abertas
A pressão de servidoras e servidores de todo o Brasil, em Brasília, tem mostrado o tamanho da insatisfação com a reforma administrativa (PEC32) e conseguiu barrar a ânsia de Arthur Lira (PP-AL), de passar um trator e destruir os serviços públicos.
Economistas pedem que Congresso pare as reformas e espere próximo presidente
A cada dia fica mais evidente que as reformas propostas pelo atual presidente não agradam ninguém. Até mesmo os economistas afinados com a agenda neoliberal avaliam que é melhor não votar nada no Congresso até final do governo Jair Bolsonaro (sem partido).