A Fenajufe realizou na noite de ontem (8) sua reunião “ampliadinha”, com os coordenadores da Federação e representante das diretorias dos sindicatos filiados. A pauta exclusiva foi sobre os caminhos, dificuldades e mobilização para a recomposição salarial. Manoel Gérson, presidente do Sintrajuf-PE e coordenador da Fenajufe, e Max Wallace, vice-presidente do sindicato, representaram a categoria por Pernambuco.
Os dirigentes sindicais fizeram relato das assembleias e atividades realizadas e por realizar e se debruçaram sobre avaliação da situação, diante do novo discurso de Bolsonaro negando qualquer reposição e diante da postura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) com o direito da categoria.
Foram duras as críticas a Bolsonaro pela falta de credibilidade no que diz e pela falta de diálogo básico com as categorias. A desorganização do governo quanto ao assunto foi avaliada como intencional para enrolar e buscar apoio para a eleição.
A reunião apontou a necessidade de dar mais ênfase à pressão no STF cobrando exercício da autonomia e atualizando a pauta de reinvindicações, inclusive demonstrando o índice de perdas – 30% - e pleiteando o envio de PL com reposição e diálogo quanto à proposta orçamentária para 2023.
Foi aprovada a proposta de mobilização considerada combativa e consequente, que siga buscando ampliar a participação da categoria. O calendário de atividades aprovado foi este:
15/06 – Mobilizações/paralisações. Atos nos Estados.
21 e 22/06 – Manifestações em Brasília, com foco no STF, pela revisão salarial, cobrando do presidente do Supremo o envio de projeto de recomposição das perdas da categoria.
Julho – realização de atividades e “estado de greve”, indicação de paralisação em 03/08
03/08 – Apagão do Judiciário com paralisação de advertência pela recomposição.
Serão disponibilizadas ainda ferramentas para envio de e-mails e pressão sobre ministros.
Servidores fazem ato em frente ao INSS
Trabalhadores da Dataprev e do INSS somarão esforços, nesta quarta-feira (05), contra a política destrutiva aplicada pelo Governo Federal contra as empresas estatais federais e seus trabalhadores. O ato acontece a partir das 8h, em frente ao prédio do INSS, na Avenida Mário Melo.
Chile: impostos mais altos para os mais ricos
O Congresso do Chile aprovou uma reforma tributária que aumenta a taxação sobre os mais ricos. O dinheiro dos impostos, segundo o Palácio de La Moneda, será utilizado para bancar a agenda social apresentada para tentar conter as manifestações em repúdio ao aumento da tarifa do metrô.
Governo atual potencializa adoecimento dos servidores
Baseado em estudos da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea) já é possível afirmar que os servidores públicos federais enfrentam uma onda de adoecimentos psicológicos frente a determinadas declarações e ações do governo federal.