Na luta contra a reforma administrativa, categorias de vários segmentos do funcionalismo público realizaram, ontem (20), um ato performático em frente ao Anexo II da Câmara. A atividade usou a criatividade para mostrar indignação com a política governista que quer a todo custo aprovar a PEC 32. Com provocação e escárnio, as entidades encenaram compra de votos e falácia usada por alguns deputados como argumento para o recebimento de propina.
A provocação se refere à especulação midiática de que o presidente da Câmara, Arthur Lira tenta barganhar votos para avançar na tramitação da reforma. Lira teria prometido a “bagatela” de 20 milhões de reais para cada deputado ou deputada que votar favorável. Na encenação o coordenador da Fenajufe, Fabiano dos Santos representou o deputado corrupto. Com os bolsos carregados de dinheiro falso e gesticulando muito, o dirigente abusou da falácia ao discursar para justificar o uso do dinheiro público, tão conhecido por todos brasileiros e brasileiras.
As “notas” foram grafadas com imagens em referência a Jair Bolsonaro (sem partido), Paulo Guedes e Arthur Lira (PP-AL). O numeral 200 representava os “laranjitos,”, em alusão aos deputados (as) passíveis de corrupção. Desde aprovação do texto na comissão especial em setembro, a Fenajufe tem atuado com rigor e intensidade nas ruas, redes sociais e no Congresso Nacional para convencer os parlamentares ao voto contrário à proposição.
A cada semana, a Federação orienta os sindicatos de base com o envio de caravanas à Capital Federal para massificar a mobilização no aeroporto, atos de ruas, pressão nos gabinetes, endereços residenciais, seja onde for. A ordem é perturbar, constranger, buzinar e cantar “Quem votar não volta”.
Fonte: Fenajufe
Foto:Carline (SintrajufeRS)
Servidores fazem ato em frente ao INSS
Trabalhadores da Dataprev e do INSS somarão esforços, nesta quarta-feira (05), contra a política destrutiva aplicada pelo Governo Federal contra as empresas estatais federais e seus trabalhadores. O ato acontece a partir das 8h, em frente ao prédio do INSS, na Avenida Mário Melo.
Chile: impostos mais altos para os mais ricos
O Congresso do Chile aprovou uma reforma tributária que aumenta a taxação sobre os mais ricos. O dinheiro dos impostos, segundo o Palácio de La Moneda, será utilizado para bancar a agenda social apresentada para tentar conter as manifestações em repúdio ao aumento da tarifa do metrô.
Governo atual potencializa adoecimento dos servidores
Baseado em estudos da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea) já é possível afirmar que os servidores públicos federais enfrentam uma onda de adoecimentos psicológicos frente a determinadas declarações e ações do governo federal.