O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) aprovou “por unanimidade”, a proposta de resolução que altera profundamente a estrutura interna da Justiça do Trabalho. Após negar o pedido do Sintrajuf-PE, de adiamento da pauta e ou inclusão da assessoria jurídica para sustentação oral e defesa categoria e sem considerar as ponderações ou a farta argumentação apresentada pela Fenajufe, a presidência do Conselho defendeu a integralidade da proposta, aceitando apenas uma alteração que favoreceu exclusivamente a autonomia dos Regionais em situações específicas, como a movimentação de magistrados.
De resto, prevaleceu a proposta que, no entendimento das representações da categoria, enfraquece a Justiça do Trabalho submetendo-a a um arrocho orçamentário que compromete a operacionalidade e diminui sua grandeza histórica. E mais: submete ainda o corpo de servidores e servidoras, a situações cujos impactos ainda não podem ser dimensionados, mas que pelas experiências vividas por servidoras e servidores na implementação de resoluções com o mesmo tema, segundo levantamento do próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST), resultou em prejuízos à saúde de trabalhadores(as) do Judiciário Trabalhista.
Ao iniciar a análise do texto que altera a estrutura da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus e revoga a Resolução CSJT 63/2010, a presidenta do Conselho, ministra Maria Cristina Peduzzi proferiu o que foi considerado uma inverdade: informou ao plenário que a proposta era fruto de um processo de debate democrático, tendo sido ouvidos os principais atores, representando tribunais, magistrados e servidores. Mas essa afirmação não corresponde à verdade.
Se juízes e tribunais foram ouvidos, servidores e servidoras do ramo foram ignorados em suas principais reivindicações e a linha cronológica deixa isso claro: em 2019, quando o GT para discutir a questão foi montado, a Fenajufe pediu assento, o que lhe foi negado sob argumentação frágil da presidência do TST, à época sob o ministro Brito Pereira.
O tema voltou à baila na Fenajufe no final de maio quando, em um ofício da presidência do CSJT, a Fenajufe era “convidada” a opinar. Mera formalidade. Reuniões e debates com Conselheiros e Conselheiras se seguiram e o que foi solicitado – mais tempo para aprofundamento dos impactos das alterações propostas – negado. Logo, a proposta atual, não tem nenhuma consonância ou aquiescência por parte dos servidores e servidoras da JT.
Fonte: Fenajufe
Matéria completa aqui
Sindicalizada(o)s têm opções de convênio de contabilidade para declarar IRPF
O Sintrajuf-PE informa à categoria a disponibilidade de convênio com escritório de contabilidade para a declaração do imposto de renda por um valor especial para sindicalizada(o)s. A declaração do IRPF 2023/2024 deve ser realizada no período de 15 de março a 31 de maio.
Sintrajuf-PE convida categoria para ato no Derby dia 23 de março!
O Sintrajuf-PE convida toda a categoria para o ato político-cultural em defesa da democracia. Convocado por diversos setores sociais, o ato marca a passagem dos 60 anos do golpe de março de 1964.
TRE-PE responde sobre a restrição de folgas de 15/4 até 6/6 para cartórios eleitorais
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador Adalberto de Oliveira Melo, despachou respondendo a questionamento do Sintrajuf-PE sobre a motivação da restrição de folgas contidas na Portaria 773/2023.