O ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou reduzir o estrago das suas declarações de que os servidores são “parasitas” e disse que se expressou mal. O mea-culpa dele, porém, não aplacou a revolta da categoria nem freou os pedidos oficiais de explicação. O deputado Professor Israel Batista (PV-DF), coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, protocolou requerimento convocando Guedes para prestar esclarecimentos. Segundo ele, “os servidores públicos jamais poderiam ser comparados a parasitas, muito menos associados a uma eventual morte do Estado”.Por sua vez, o Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Economia (SindiFazenda), funcionário que assessoram Guedes no dia a dia, questionou se o ministro considera parasitas não somente eles, mas a Policial Federal, que combate traficante; pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz, que desenvolvem medicamentos; médico, que atende a população carente em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS); o professor, que educa, entre outros. “Então, para o senhor, o que são os senadores e deputados que trabalham apenas três dias da semana? São anjos?”, assinala.Desconhecimento“É profundamente lamentável que alguém que se diz tão preparado para comandar um ‘superministério’ demonstre tanto desconhecimento”, destaca o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc), por meio de nota. A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) afirma que o pedido de desculpa não apaga a “conduta desrespeitosa”. “O ministro Paulo Guedes é irresponsável ao se utilizar do cargo e da visibilidade de sua imagem para tentar convencer os brasileiros de um discurso que banaliza os direitos dos servidores públicos”, ressalta.A Associação dos Servidores da Advocacia-Geral da União destaca que “não será com bravatas que a famigerada ‘reforma administrativa’ vai resolver questões graves do funcionalismo público, como as disparidades existentes”.Outra declaração que causou controvérsia foi a de que, nos últimos 15 anos, os servidores federais tiveram aumento real (acima da inflação) de salários acima de 50%. As entidades desafiaram o ministro a provar quais foram essas categorias. O Corrosômetro, ferramenta do Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal) que mede a defasagem remuneratória, de julho de 2010 a janeiro de 2020, aponta perdas de 15,4% no período.Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita (Unafisco), minimizou o pedido de desculpas de Guedes. “Somente se desculpou porque pegou mal. Ao perceber que sua capacidade de negociar ficou prejudicada, tentou diminuir as perdas políticas. Não houve sinceridade”, criticou.Fonte: Correio Braziliense
Ministro Brito Pereira será o novo presidente do TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) terá novo presidente a partir de 2018. O Pleno do Tribunal elegeu na última quinta-feira (7), para um mandato de dois anos, o ministro João Batista Brito Pereira
Samba e descontração na confraternização do Sintrajuf/PE
O samba de raiz marcou a confraternização promovida pelo Sintrajuf/PE para os servidores do Judiciário Federal em Pernambuco na noite de quinta-feira (14). A festa foi animada pela banda “Samba de Varanda”
Fenajufe e entidades nacionais dos Servidores Públicos requerem direito de resposta à Globo
Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais encaminharam à Rede Globo de Televisão nesta terça-feira, 19, pedido de direito de resposta relativo às matérias veiculadas pela emissora no Jornal Nacional dos dias 4 e 5 de dezembro deste ano.