O Sintrajuf-PE, representado pelo seu presidente, Manoel Gerson participou do ato promovido, nesta quarta-feira (05), em Santo Amaro, pelos servidores da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que denunciam o desmonte dos serviços públicos promovido pelo governo Bolsonaro. A mobilização contou com a presença e solidariedade de parlamentares e representantes de diversos sindicatos.
Para Manoel Gerson, a agenda comum demonstra a necessidade de unidade entre os trabalhadores e da ampliação da mobilização sindical. “O ato de hoje foi muito amplo e representativo e deve servir para nós, do Judiciário, como exemplo. Precisamos sair da inércia. O tamanho do problema não permite cochilar. Temos que nos levantar e ir para luta também”, avaliou o presidente do Sintrajuf-PE.
Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (Sindpd-PE), Wagner Melo ressaltou que os dados de todos os brasileiros e empresas estarão vulneráveis após as privatizações. “Estamos aqui para defender a população e a soberania brasileira desse ataque sistemático promovido pelo governo Bolsonaro”, afirmou.
Em greve desde o dia 23/01, os trabalhadores da Dataprev lutam contra as demissões e o fechamento da unidade da empresa em Pernambuco. Já os servidores do INSS convivem com o sucateamento do órgão e a não contratação de novos servidores, o que tem gerado filas e problemas no atendimento em função do aumento da demanda.
Encenação de servidores ironiza e denuncia compra de votos para aprovar PEC32
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A pressão de servidoras e servidores de todo o Brasil, em Brasília, tem mostrado o tamanho da insatisfação com a reforma administrativa (PEC32) e conseguiu barrar a ânsia de Arthur Lira (PP-AL), de passar um trator e destruir os serviços públicos.
Economistas pedem que Congresso pare as reformas e espere próximo presidente
A cada dia fica mais evidente que as reformas propostas pelo atual presidente não agradam ninguém. Até mesmo os economistas afinados com a agenda neoliberal avaliam que é melhor não votar nada no Congresso até final do governo Jair Bolsonaro (sem partido).