Em meio a protestos e muita repressão, o Congresso da Argentina teve que suspender a sessão que votaria a Reforma da Previdência naquele país nesta quarta-feira, 14. Assim como no Brasil, o governo de Mauricio Macri tenta aprovar uma série de medidas que retiram direitos previdenciários dos trabalhadores. Na tarde desta quarta-feira, o projeto de lei que já foi aprovado no Senado argentino estava em pauta na Câmara dos Deputados. Segundo o jornal El País, Macri tinha os votos necessários para levar a reforma adiante, mas a pressão dos milhares de trabalhadores nas ruas, combinado com a grande repressão, obrigou o governo a suspender a sessão. A proposta volta a entrar em pauta na próxima semana. Mesmo com maioria no Congresso para garantir a aprovação da reforma da Previdência, Macri deslocou milhares de policiais militares para a cidade de Buenos Aires. As tropas organizaram barreiras para impedir o acesso dos manifestantes ao Congresso. A repressão com balas de borracha e gás lacrimogênio resultou em dezenas de feridos, incluindo deputados que apoiavam a manifestação. Dentre as propostas de mudança na previdência argentina está a alteração na fórmula do cálculo do reajuste das aposentadorias. Em vez do ajuste semestral, calculado com base em 50% da evolução dos salários e 50% da arrecadação, a reforma propõe ajustes de 70% pela variação da inflação e 30% pela variação de um indicador do Ministério do Trabalho, que mede a evolução dos salários dos servidores públicos. Com o novo cálculo, o próximo reajuste, em março, diminuiria de 12% para 5,7% – informa a mídia local. Assim como no Brasil, o governo argentino insiste que a reforma seria “fundamental para reduzir o déficit fiscal”. Nenhum direito a menos Desde novembro as centrais sindicais e sindicatos argentinos realizam mobilizações contra a aprovação das reformas do governo. Uma greve geral, que aconteceria nesta sexta-feira, 15, foi suspensa somente após a confirmação do adiamento da votação. Durante o dia em que o projeto estava na pauta, milhares de pessoas tomaram as ruas. O recuo do governo Macri foi uma primeira vitória da mobilização e resistência dos trabalhadores argentinos. O presidente do país vizinho ameaça recolocar o projeto em votação, mas as organizações sindicais e populares seguem mobilizadas. Aqui no Brasil até o momento a pressão dos trabalhadores e a rejeição popular também têm impedido que o governo Temer e o Congresso Nacional aprovem a PEC 287. Sem os votos necessários, Rodrigo Maia anunciou que a reforma será votada em fevereiro de 2018. Assim como na Argentina, é a unidade e a luta dos trabalhadores será capaz de barrar esta emenda constitucional que pode acabar com o direito a aposentadoria.
Sintrajuf-PE agradece atuação do diretor Thiago Bandeira e acata pedido de licença
A Diretoria do Sintrajuf-PE informa o licenciamento do diretor de assuntos jurídicos, Thiago Bandeira.Agradecemos ao colega e companheiro pela dedicação na área jurídica do Sintrajuf-PE e pelos avanços que promovemos no setor, cada vez mais exigido na luta sindical, e na luta em geral.
TRE-PE: nova reunião sobre a Secretaria Judiciária Remota (SJR-1º grau)
O Sintrajuf-PE participou, nesta quinta-feira (08), de mais uma reunião com a Administração do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sobre a Secretaria Judiciária Remota (SJR-1º grau).
Conquista: TRF5 suspende corte de VPNI dos Oficiais de Justiça
O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desembargador Edilson Nobre acolheu, nesta quinta-feira (08), o requerimento do Sintrajuf-PE, em conjunto com a Fenassojaf e a Assojaf, e suspendeu o corte da VPNI dos Oficiais de Justiça.