O Jornal eletrônico GGN realizou uma série de reportagens especiais este mês sobre o sistema previdenciário no Chile e as consequências da capitalização para os aposentados do país.Realizada pela repórter Patricia Faermann, a reportagem especial revela como a mistura entre ditadura e desinformação ajudaram a fomentar na população a promessa de uma boa aposentadoria e liberdade econômica, através da capitalização da Previdência. Os textos trazem muito conteúdo. Nas entrevistas, podemos observar análises de vários especialista, como o mestre em políticas laborais pela Universidade Central do Chile e Universidade de Bologna, Itália, e pesquisador da Fundação Sol, Marco Kremerman.A capitalização da Previdência no Chile ocorreu em plena ditadura com a atuação das forças armadas e do neoliberalismo. Essa mesma medida foi proposta e defendida pelo ministro da Economia brasileiro Paulo Guedes na PEC 06 (reforma da previdência), mas retirada do texto na primeira votação na Câmara, no dia 12 deste mês.O GGN vai aos anos 70 para contar como estava o país vizinho, quando ocorreu essa mudança na estrutura do sistema de aposentadoria. De lá para cá a população perdeu poder aquisitivo, empobreceu. Exemplo disso é a história relatava em uma das matérias, que mostra que muitos trabalhadores chilenos, quando se aposentaram, ao invés de obter 80% prometido, eles retiraram menos de 20% do último salário. O buraco da pobreza só não foi maior por um subsídio foi criado em 2008.
Segundo a reportagem, "a quantia que a metade dos aposentados chilenos conseguiu “economizar” –termo utilizado no país para falar de aposentadoria desde que se capitalizou o sistema– representa menos de 16% do salário mínimo atual. Estes valores não eram esperados pelos trabalhadores quando foi implementada a mudança. As empresas responsáveis pelo controle destes recursos, as Administradoras de Fundos de Pensões (AFPs), prometiam uma aposentadoria acima dos 70%, a chamada taxa de reposição".Além das matérias, o site também lançará um documentário reunindo entrevistas com especialistas e aposentados chilenos, que expõem as implicações e consequências do sistema que hoje serve de inspiração para o governo brasileiro. A iniciativa é fruto de uma campanha de financiamento coletivo.
Fonte: Jornal GGN
Por que 80% dos chilenos querem uma nova constituição?
A Constituição derrotada no plebiscito instaurou no Chile um modelo neoliberalismo considerado “exemplar”. A Carta Magna de 1980, redigida pelo colaborador de assuntos jurídicos de Pinochet, Jaime Guzmán, deixava de fora as garantias sociais da maioria da população chilena.
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O Sintrajuf-PE CONVOCA a categoria a participar do webinário que será promovido pela equipe gestora do Programa da Autogestão em Saúde da Justiça Federal da 5ª Região (TRFMED), no dia 03/11, às 9h30, dedicado aos servidores da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE).
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