Os trabalhos na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisará a proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência – 06/2019 começaram na terça-feira (7). O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), definiu o calendário de audiência (veja abaixo).O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai participar da audiência nesta quarta-feira (8) quando deve apresentar, mais uma vez, os duvidosos números que embasam a “nova Previdência”. Durante a tramitação na CCJ, o governo censurou os dados na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e só conseguiu a aprovação depois de oferecer R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022 aos deputados que votaram a favor da PEC. Com a censura, o governo pretende cercear o livre debate e o conhecimento, por parte do cidadão, da realidade que cerca a reforma patrocinada pelo sistema financeiro.O relator do texto, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), propôs a realização de dez audiências neste mês, seguindo as respectivas datas:8/5- sobre os números gerais - ministro da Economia, Paulo Guedes9/5 – sobre financiamento da Previdência (impacto no orçamento)14/5 – sobre Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), Previdência de estados e municípios, integralidade, paridade, regras de transição15/5 – sobre Regime Geral de Previdência Social (RGPS), idade mínima, tempo de contribuição16/5 – sobre categorias com critérios diferenciados (polícias, professores, etc)21/5 – sobre pessoa com deficiência, aposentadoria por invalidez22/5 – sobre mulheres na Previdência23/5 – sobre trabalhador rural28/5 – sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC) e abono salarial29/5 – sobre regime de capitalização e avaliação atuarialAinda segundo o presidente da comissão especial, a intenção é encerrar as audiências públicas neste mês de maio para que o mérito do texto seja discutido em junho. A oposição defende mais sessões para debater o texto.Sem definir uma data para a votação na comissão, o deputado Marcelo Ramos jogou para o governo a responsabilidade de conseguir os votos antes de levar ao Plenário. O colegiado será formado por 49 membros e 49 suplentes e terá um total de 40 sessões.Reforma ataca trabalhadoresA Fenajufe segue mobilizada na luta contra o retrocesso da PEC 6/2019 que ataca a classe trabalhadora e junto com sindicatos acompanha a sessão. Com o discurso de acabar com privilégios, a reforma da Previdência, na verdade, beneficiará banqueiros e o mercado financeiro e será cruel tanto com os trabalhadores da iniciativa privada quanto com os servidores públicos. Além de criar um regime de capitalização como alternativa ao de repartição, a proposta de reforma estabelece idade mínima de aposentadoria (65 para homens e 62 para mulheres) que poucos trabalhadores conseguirão cumprir.Reunião do FonasefeO Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) se reuniu na tarde da terça na sede da ANDES para definir a mobilização e campanha de mídia contra a reforma da Previdência, além de fortalecer a greve dos professores no dia 15 de maio e organizar a Greve Geral do dia 14 de junho.
Jurídico: informamos que requisições de pagamentos liberadas devem ser retiradas para não serem canceladas
O Sintrajuf/PE informa aos servidores que fazem parte dos processos relacionados que as requisições de pagamentos liberadas devem ser retiradas, pois de acordo com a lei nº 13.463/2017, após dois anos de inscritos há o cancelamento das ordens de pagamento.
Sintrajuf/PE participa de audiência pública no TRF sobre o plano de saúde da categoria
Servidores do TRF participaram na quinta (03) de uma audiência pública sobre a situação do seguro saúde do TRF5 e o reajuste programado para este ano. O encontro contou com a explanação do diretor-geral Fábio Henriques. O presidente do Sintrajuf/PE, Euler Pimentel, participou a convite do Tribunal
Jornada de trabalho é tema de reunião entre presidentes do Sintrajuf e TRE
O presidente do Sintrajuf/PE Euler Pimentel esteve reunido na manhã desta quinta (03) com o presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos Figueiredo. O encontro serviu para continuar o diálogo sobre a jornada de trabalho de seis horas, tendo como norte as propostas contidas no ofício do sindicato