Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com crimes cometidos nos processos eleitorais, devem ser processados e julgados na Justiça Eleitoral. Dias depois da decisão da Suprema Corte, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao TSE que autorizasse juízes federais a atuar em processos eleitorais. Esse foi um dos pontos que mais geraram discussão na audiência pública realizada na sexta-feira (03) pelo Grupo de Trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para colher sugestões sobre a melhor forma de cumprir a decisão do Supremo.Audiência PúblicaRepresentantes de diversas instituições apresentaram opiniões e sugestões acerca das mudanças que precisarão ser adotadas pela Justiça Eleitoral. O juiz federal do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí Daniel Santos Rocha Sobral fez algumas observações em relação à decisão proferida pelo STF. A primeira delas é de que haverá um aumento do número de processos encaminhados ao TSE, o que produziria uma redução na qualidade dos julgamentos, uma vez que o tribunal, segundo ele, não possui estrutura, nem especialização para responder a essa nova demanda. Sobral sugeriu criar zonas especializadas, onde atuariam juízes estaduais e federais. Para ele, há orçamento e servidores para essa mudança.Fernando Marcelo Mendes, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), também defendeu uma mudança estrutural da justiça eleitoral, com a inclusão de juízes federais.O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho, disse que a experiência de juízes federais pode ajudar no cumprimento da decisão do STF. Para Robalinho, não se trata de uma competência da Justiça Federal ou Estadual, mas do Estado Brasileiro.Recursos humanos e materiaisÂngela Baeta Neves, do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), apresentou uma sugestão a ser implementada em quatro fases. Uma delas seria complementar recursos humanos e materiais para conferir à Justiça Eleitoral a estrutura necessária para conduzir as investigações.Proposta semelhante foi apresentada pelo desembargador Carlos Eduardo Padin, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Ele ressaltou que a discussão não deveria abordar a reestruturação da Justiça Eleitoral, com o ingresso de magistrados federais no setor, mas somente a adequação de pessoal para permitir a viabilidade dos trabalhos.Sugestões ao GTO Grupo de Trabalho do TSE continuará recebendo sugestões no e-mail sugestoes.inq4435@tse.jus.br. Todas as informações serão reunidas para a elaboração de diretrizes a serem apresentadas até o final do mês de maio.
Transporte de armas e munições está proibido no dia das eleições e 24h antes e depois
O TSE aprovou na sessão administrativa desta quinta-feira (29) resolução que proíbe o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das Eleições, nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem.
Sintrajuf-PE realiza campanha pelo voto consciente em defesa da classe trabalhadora
O Sintrajuf-PE fez, através das redes sociais, uma campanha chamando a categoria votar com consciência e em parlamentares que defenderam ao longo dos últimos anos as pautas em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras.
Ameaça: “Se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, no último domingo (18), que terá 60% dos votos em 2 de outubro e vencerá Lula (PT) no primeiro turno nestas eleições.