O Ministério da Economia apresentou nesta segunda-feira (15) a Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. Novos concursos públicos e reajustes para servidores estão fora. A valorização real do salário mínimo (que fica em R$ 1.040,00) também foi barrada. O PIB tem previsão de crescimento de 2,7% e a inflação (INPC) de 4%.A exceção ao rigor fiscalista é a reestruturação da carreira dos militares, apresentada junto com a proposta de “reforma da previdência” específica do setor. O custo previsto é de R$ 86,6 bilhões em dez anos e o projeto contempla itens remuneratórios como “adicional de habilitação” (de 12% a 73%), “adicional de disponibilidade” (de 5% a 32%) e ajudas de custo de oito vezes o valor do soldo.Esvaziamento do serviço públicoO congelamento dos concursos e reajustes é coerente com a linha ideológica do governo Bolsonaro e da gestão do extremista neoliberal Paulo Guedes na pasta da economia. O ministro afirmou que é uma grande notícia a possibilidade de 50% dos servidores se aposentarem nos próximos cinco anos. Segundo ele, serão substituídos pela “digitalização”. O governo já havia editado decreto constrangendo a abertura de novas vagas para concursos, exigindo dos órgãos comprovação de tentativas de remanejamentos e forçando para fixar o prazo de validade em dois anos.A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias deve ser enviada ao Parlamento todo ano até o dia 15 de abril. O Congresso Nacional tem prazo para apreciar o projeto até o fim do semestre, quando passa a trancar a pauta.Fonte: Agência Brasil - EB
Ação sobre a GAS será tratada no Encontro de Agentes de Segurança
Amanhã, dia 20 de novembro, acontece na sede do Sintrajuf-PE o Encontro de Agentes de Segurança do PJU-PE. Dentre dos assuntos que serão abordados está a situação da Gratificação de Atividade de Segurança (GAS), após a decisão do CNJ
Ação sobre abono de permanência (1/3 de férias)
O Sintrajuf-PE vai entrar com uma ação coletiva para a inclusão do Abono de Permanência na base de cálculo do 1/3 de férias. A administração pública vem realizando descontos equivocadamente, dando um caráter transitório e indenizatório ao abono.
Teto de Gasto Público (EC 95) será aprofundado, se for aprovada a PEC 186/19
O Teto de Gasto Público, previsto na Emenda Constitucional 95 para durar por até 20 anos, será aprofundado, se for aprovada a PEC 186/19, que inclui no texto da Constituição Federal os artigos 167-A e 167-B, com o objetivo de suspender aumento de gasto e autorizar corte de direitos de servidores