De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a interrupção de pagamentos de salários de servidores federais será a primeira coisa a acontecer caso a reforma da Previdência não seja aprovada. O recado, passado durante reunião da Frente Nacional de Prefeitos, na segunda (25) em Brasília, não era para os administradores municipais, mas às categorias de funcionários públicos que têm se mobilizado contra a reforma.A declaração acontece em meio a crise entre governo e Congresso e diante da possibilidade da proposta não ter votos suficientes no parlamento. Criticado pela falta de articulação política, o presidente vem perdendo confiança entre deputados e senadores. As trocas de farpas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, têm piorado a situação.Ao usar a chantagem como instrumento de convencimento, Paulo Guedes repete a tática largamente utilizada pela gestão Michel Temer. O ex-presidente usou do expediente para tentar passar à força a sua reforma e não conseguiu.
Servidores fazem ato em frente ao INSS
Trabalhadores da Dataprev e do INSS somarão esforços, nesta quarta-feira (05), contra a política destrutiva aplicada pelo Governo Federal contra as empresas estatais federais e seus trabalhadores. O ato acontece a partir das 8h, em frente ao prédio do INSS, na Avenida Mário Melo.
Chile: impostos mais altos para os mais ricos
O Congresso do Chile aprovou uma reforma tributária que aumenta a taxação sobre os mais ricos. O dinheiro dos impostos, segundo o Palácio de La Moneda, será utilizado para bancar a agenda social apresentada para tentar conter as manifestações em repúdio ao aumento da tarifa do metrô.
Governo atual potencializa adoecimento dos servidores
Baseado em estudos da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea) já é possível afirmar que os servidores públicos federais enfrentam uma onda de adoecimentos psicológicos frente a determinadas declarações e ações do governo federal.