O governo Bolsonaro promoveu mais um ataque à capacidade de resistência da classe trabalhadora. Visando quebrar o financiamento dos sindicatos, o presidente e seu super ministro da Economia, o extremista neoliberal Paulo Guedes, assinaram a Medida Provisória n.º 873, publicada em edição extraordinária do DOU, em 1º de março de 2019, na sexta-feira de carnaval.A MP n.º 873 altera a CLT e a Lei n.º 8.112/1990 para proibir, sem justificativas, o desconto das mensalidades sindicais em folha de pagamento (consignação), obrigando sindicatos e trabalhadores a adotar na marra uma forma complicada e arcaica de contribuição com as entidades. A MP, de duvidosa constitucionalidade, avança mais ainda contra as possibilidades de autorização de contribuição sindical.Alterando o art. 582 da CLT o governo impôs que “o recolhimento da contribuição sindical será feito exclusivamente por meio de boleto bancário ou equivalente eletrônico, que será encaminhado obrigatoriamente à residência do empregado ou, na hipótese de impossibilidade de recebimento, à sede da empresa.”Para os servidores, a MP revoga a alínea “c” do art. 240 da Lei n.º 8.112/90, que permitia aos servidores “descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria.”Agora, os servidores não mais poderão recorrer ao desconto em folha.A dupla Bolsonaro/Guedes, bem coerente com o anúncio de que “acabar com o ativismo”, busca piorar as condições dos sindicatos, já abalados pela reforma trabalhista. A ideia é fragilizar ainda mais a capacidade de organização e mobilização dos sindicatos contra a reforma da previdência.De fato, o que verificamos, sobretudo quando da aprovação da PEC 95 e das reformas de Temer, é que o conjunto das entidades sindicais, passando por federações e fórum das centrais, é O motor de qualquer resistência viável às propostas ultraliberais de retirada de direitos.Sem sindicatos e centrais o povo não conseguirá nem fazer um contraponto à propaganda do governo, mídia e mercado. Lembrando que, durante as “reformas” de Temer, essas organizações conseguiram o feito de derrotar a propaganda oficial, como apontaram todas as pesquisas de opinião.O Sintrajuf-PE convoca toda a categoria abraçar seu sindicato, apoiá-lo e fortalecê-lo, para que possamos cumprir nosso papel junto com os demais trabalhadores em defesa dos direitos ameaçados.
Presidente do Sintrajuf-PE é eleito para coordenação da Fenajufe
O presidente do Sintrajuf-PE, Manoel Gérson foi eleito para compor a nova coordenação da Fenajufe, no 11º Congrejufe. O representante pernambucano integrou a chapa “Democracia e Luta” e ocupará uma das coordenadorias executivas, a ser definida em reunião do colegiado eleito.
Começa o 11º Congrejufe. Sintrajuf-PE já presente no maior encontro da categoria
A 11ª edição do Congresso Nacional da Fenajufe (Congrejufe) foi oficialmente aberta, ontem (27), que será realizada até domingo (1º de maio) em Alexânia, cidade localizada em Goiás.
Recomposição salarial: ato no STF abre atividades do 11º Congrejufe
Antes de se deslocarem para o local onde acontecerá o 11 º Congrejufe, as delegações dos estados, incluindo o Sintrajuf-PE farão uma parada no Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção é pressionar os ministros para encaminharem o projeto de reestruturação das Carreiras ao Congresso Nacional.