O governo baixou decreto que na prática reduz a eficácia da Lei de Acesso à Informação (LAI), a Lei n.º 12.527/2011. Sob o pretexto de desburocratização, o ato diminui controles para a classificação de documentos e informações como “reservados", "secretos” e “ultrassecretos”.Se antes apenas poucas autoridades podiam declarar sigilo e ser fiscalizadas e responsabilizadas por isso, agora, ocupantes de vários cargos comissionados, dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas também poderão impor sigilo de 5 a 25 anos, renováveis. Aproximadamente 1.300 desses funcionários poderão exercer esse poder.O decreto foi assinado pelo vice-presidente, exercendo a presidência, general Hamilton Mourão (PRTB), e o chefe da casa civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM), e vendo sendo tachado de “mordaça” por entes da sociedade civil. Para jornalistas e entidades que defendem a democratização da informação e maior controle da sociedade sobre agentes públicos, seria o “começo do fim” da política de transparência.A LAI é uma conquista importante da sociedade brasileira. Ela permite a qualquer pessoa física ou jurídica ter acesso às informações públicas dos órgãos e entidades, sem necessidade de apresentar justificativa. É fundamental para o desenvolvimento da participação ativa do cidadão em espaços e instituições e no controle da coisa pública.A lei prescreve que "Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado".Protestaram contra o decreto entidades como a ONG Contas Abertas, Transparência Internacional, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas(FENAJ).É preciso defender o princípio da transparência como regra e o sigilo como controlada exceção. Sob contexto em que se anunciam “fim de todo ativismo” e ameaças de criminalizar movimentos sociais através da pecha de “terroristas”, esse decreto deve manter os trabalhadores em alerta. A democracia e o livre acesso à informação são condições básicas da luta do movimento sindical.Fonte: Brasil de Fato; Agência Brasil/EBC; Revista Fórum.
Centrais definem 22 de março como novo Dia Nacional de Luta em defesa das aposentadorias
No último dia 26, numa reunião em São Paulo, dirigentes das Centrais convocaram para 22 de março um novo Dia Nacional de Luta em defesa das aposentadorias. A ideia é que esse ato seja o primeiro passo para a organização de uma greve geral.
Atenção: STF pode julgar nesta quarta (27) a ação que permite redução de salários e flexibiliza a estabilidade do funcionalismo
A ADI 2.238, de relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, abre a possibilidade de os estados em crise reduzirem salários e a jornada de trabalho dos funcionários públicos, quando os gastos com as folhas de pagamentos superarem o limite máximo estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Sindicato retoma contato com colegas da Justiça Militar
A Direção do Sintrajuf-PE promoveu na tarde do dia 19/02 um reencontro histórico para a categoria. O Sindicato retomou o contato com os colegas da Justiça Militar da União (JMU)