A Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública divulgou uma carta sobre a ameaça de extinção da Empresa Brasil de Comunicação feita pelo futuro presidente Jair Bolsonaro. O texto é assinado por mais de 140 organizações da sociedade e personalidades das mais variadas áreas. A campanha pretende, através de mobilizações na internet e fora dela, chamar atenção para o desmonte que vem acontecendo na empresa e a sua possível extinção.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi criada em 2008 com o objetivo de gerir as emissoras de rádio e televisão públicas federais. A lei de criação da EBC (nº 11.652, de 7 de abril de 2008) veio na esteira das demandas históricas de segmentos culturais, do audiovisual, e movimentos em defesa do direito à comunicação. A lei garantiu, pela primeira vez, autonomia legal, recursos financeiros e participação social na gestão da comunicação pública.Essa autonomia vem sendo deslegitimada desde 2016, após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ao assumir o mandato, o presidente Michel Temer exonerou o diretor-presidente e o diretor-geral da EBC, e acabou com o mandato legal para o cargo, extinguiu o Conselho Curador, impedindo a participação da sociedade na emissora. Em paralelo, foi iniciado também o processo de sucateamento da empresa, com a diminuição significativa de recursos para preservação do patrimônio e garantia das condições de trabalho. Para piorar, após as eleições presidenciais e com a vitória da extrema direita, as ameaças direcionadas ao órgão público vem cada vez mais se intensificando pelo presidente eleito.
“A comunicação pública não é uma invenção de um partido. É uma modalidade existente desde o início do século XX e com papel de destaque nas sociedades mais liberais do mundo. Governos de todas as matizes políticas entenderam que a informação e a pluralidade são princípios importantes e que todo país precisa de estruturas que visem atender o público em toda sua diversidade, uma vez que a mídia comercial possui limites pelo seu modelo de financiamento. Tal relevância e necessidade foram reconhecidos na Carta Magna e são defendidos pelas Nações Unidas por meio de organizações como a Unesco e de suas relatorias para a liberdade de expressão.”, trecho da carta que você pode ler na íntegra aqui.
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Trabalhadoras fecham Eixo Monumental durante Marcha das Margaridas
O ato ocorrido na manhã desta quarta-feira (14) teve a participação das Margaridas do Judiciário Federal, com a presença do Sintrajuf-PE, representado pelas servidoras Ana Cláudia Nunes (TRF), Jacqueline Albuquerque (TRT) e Kátia Saraiva (TRT).
Categoria participa de ato em defesa da previdência social e da educação
Uma semana depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado a reforma da Previdência em segundo turno, os trabalhadores voltam às ruas em várias cidades no País, na terça-feira (13), para defender a aposentaria e a educação.
Em artigo, Antônio Augusto de Queiroz afirma que "Servidores públicos serão a bola da vez de Bolsonaro"
Tendo como pano de fundo a crise econômica e financeira do Estado brasileiro e também invocando a necessidade de racionalização da força de trabalho do Executivo federal, o governo Bolsonaro pretende promover ampla reforma administrativa