Hoje, 10 de dezembro, é o Dia dos Direitos Humanos. A data é marcada pelo dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Elaborado no período após o fim da Segunda Guerra Mundial, o documento proclama como inalienáveis direitos a todos os seres humanos, independente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política, origem nacional ou social, propriedade, nascimento, entre outros.
Graças à Declaração e ao compromisso das Nações com seus princípios, a dignidade de milhões de pessoas foi elevada e a base para um mundo mais justo foi estabelecida. Violações, porém, continuam a acontecer. No Brasil, particularmente, muitas atrocidades aconteceram no período da Ditadura Militar. Logo após a instauração do golpe militar, foi registrada uma série de ocorrências. Entre elas, a prisão de mais de cinco mil pessoas, além de vários casos de civis que sofreram torturas por parte dos militares. Isso tudo só no primeiro mês dos 240 meses de duração da ditadura. Essas informações são da Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a CNV confirmou, em seu relatório final, 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura militar no país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas. É possível acessar os relatórios na íntegra no site da Comissão Nacional da Verdade.
A ditadura acabou faz tempo, mas desrespeitos aos direitos humanos continuam acontecendo por motivações políticas e econômicas, como o violento e obscuro assassinato da vereadora do PSOL (RJ), Marielle Franco, em março deste ano. No último sábado (08), dois militantes do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Sem Terra (MST) da Paraíba foram mortos num acampamento localizado no município de Alhandra, por um grupo de quatro homens armados que entraram na área atirando neles enquanto jantavam.
Crimes como os citados acima devem ser investigados e os envolvidos devem ser punidos. Para prevenir casos como estes e outros tipos de violações aos direitos humanos, o País deve seguir o caminho das políticas públicas afirmativas (cotas, entre outras) que buscam a inclusão social e a educação para a tolerância. A discriminação e a incitação à violência, tão presentes na campanha eleitoral de Jair Bolsonaro devem ser combatidas.
Outra forma demasiada importante de conscientizar a sociedade é através do direito à comunicação. Uma comunicação social democrática, plural, não monopolizada, que leve informação ao povo brasileiro sem seguir premissas de mercado, como o que acontece nas empresas privadas de comunicação.
Os Direitos Humanos estabelecem a igual dignidade e valor de cada pessoa. Precisamos defender nossos próprios direitos e os dos outros.
Novo parecer do Ministério Público atesta legalidade da VPNI e GAE
Em novo parecer, divulgado na noite dessa quinta-feira (2), o Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MPTCU) reconheceu a legalidade da acumulação da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável (VPNI) e Gratificação de Atividade Externa (GAE) dos oficiais de justiça.
CNJ nega pedido do Sintrajuf-PE sobre teletrabalho. Ato em Brasília pauta democratização das relações de trabalho no Judiciário
O ministro entendeu pelo esgotamento das providências a serem adotadas nos autos e que o pedido do sindicato tem caráter infringente, não vendo elementos que possam justificar as medidas pleiteadas.
Sintrajuf-PE complementa requerimento sobre quintos no TRF5
O Sintrajuf-PE apresentou requerimento complementar (SEI nº 0014836-79.2022.4.05.7000) no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) em defesa dos quintos, ante a perspectiva de absorção com a reposição salarial.