Trabalhadores retomam a mobilização contra a reforma da previdência. Na quinta-feira (22) acontecem panfletagens, assembleias e rodas de conversa em todo o Brasil. As atividades integram o Dia Nacional de Mobilização, organizado pelas centrais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical e Conlutas) contra a reforma da Previdência proposta por Temer e defendida por Bolsonaro e fazem parte da Campanha Permanente em Defesa da Previdência e Seguridade Social (Veja o jornal produzido pelas centrais).
No Recife, será realizado um ato às 8h, em frente à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), na Avenida Agamenon Magalhães. O local foi escolhido para defesa simbólica do Ministério do Trabalho e Emprego, ameaçado de extinção.Agenda ultraliberal
O governo Bolsonaro aponta para aprofundamento da agenda ultraliberal, pautando um novo modelo de previdência, com um sistema de capitalização individual similar ao implantado no Chile desde Pinochet.
O nosso vizinho tem a renda per capita mais alta da América Latina, mas, segundo o órgão regulador do sistema de aposentadorias do país, os aposentados chilenos recebem de benefício, em média, de 30% a 40% do salário mínimo local. Lá essa reforma levou os aposentados à miséria e entregou a aposentadoria dos trabalhadores a operadores financeiros. Veja abaixo a apresentação feita por um especialista em previdência do Chile.
União e mobilização
A nova direção do Sintrajuf/PE saúda a unidade das centrais e ressalta que essa união foi fundamental para as mobilizações de 2017, inclusive para a maior greve geral da nossa história.
A diretoria vai buscar informar, unir e mobilizar os servidores do PJU em Pernambuco contra a reforma da previdência, retomando a experiência dos comitês por local de trabalho e buscando integrar iniciativas de outras categorias.
Veja abaixo também as principais referências defendidas pelos trabalhadores para o debate sobre Previdência.
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