A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU – Fenajufe – e a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados – Fenajud – vêm a público repudiar e contestar a decisão anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, de extinguir o Ministério do Trabalho e Emprego, passando suas atribuições a “outra pasta”, ainda sem definição.
Tal declaração, demonstra incapacidade do presidente eleito em entender as relações republicanas e o papel regulador do Estado nas relações trabalhistas, e demonstra desprezo pelo futuro das trabalhadoras e Trabalhadores brasileiros.
Anunciar a extinção de um ministério que há 88 anos figura como orientador da política de geração de emprego e renda, estabelecendo diretrizes protetivas e para as relações de trabalho, de cooperativismo e associativismo urbanos, é dar as costas ao principal problema enfrentado hoje pelo povo brasileiro: o desemprego.
Essa decisão se soma ao anunciado durante a campanha presidencial no sentido de acabar com todo ativismo” pois ataca a sobrevivência dos sindicatos enquanto ferramentas de construção, conquista e proteção de direitos. E denota o caráter autoritário e indisponível ao diálogo para mediar tensões do tecido social do futuro governo.
Se soma ainda, ao discurso de ataque ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE com a intenção de manipulação dos dados do desemprego no Brasil em seu futuro governo. Classificar como “farsa” os números divulgados e auditados mensalmente é mais uma vez lançar mão da desinformação e inverdade para alimentar o senso comum no entendimento dos mecanismos da República.
Tal postura não só mostra a falta de conhecimento necessário para administrar um país, como aponta para um governo cujas decisões não serão de um presidente da República e sim, de vários interesses privados guiados pelo mercado e destituídos de compromisso com os interesses da maioria do povo trabalhador.
A Fenajufe e a Fenajud repudiam a decisão anunciada, e se solidarizam com os Servidores Públicos ora destratados, desacatados por aquele que vai chefiar o Executivo a partir de 2019. São posturas lastimáveis, condenáveis e que apequenam o futuro ocupante do Palácio do Planalto.
Brasília-DF, 8 de novembro de 2018.
Bolsonaro admite não ter provas de “fraude eleitoral”. Mas volta a fazer ameaças
Em sua live semanal veiculada, ontem (01), nas redes sociais, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), admitiu que não tem provas sobre suposta fraude ocorrida nas urnas eletrônicas das eleições de 2018.
Comissão Especial prorroga prazo para apresentação de emendas à PEC32
O prazo para apresentação de emendas à PEC 32/20 – a reforma administrativa – na Comissão Especial foi prorrogado por mais três sessões e vai até 7 de julho.
Sintrajuf-PE convoca categoria a participar de mobilização nas ruas e nas redes
Os últimos episódios da CPI da COVID mostraram a importância da estabilidade e autonomia do servidor público para coibir e denunciar atos de corrupção.