O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Pernambuco – SINTRAJUF/PE, vem a público demonstrar apoio à servidora Sayonara Freire de Andrade, demitida em outubro de 2017, dos quadros do Ministério Público de Pernambuco, assim como total repúdio a toda perseguição pela qual a trabalhadora vem passando desde o ano de 2011 por parte de membro da Instituição já comprovada por diversos documentos e testemunhas ouvidas em audiências realizadas em junho e julho do corrente ano, as quais afirmaram que a servidora não abandonou seu emprego, encontrava-se doente e sofrendo uma perseguição desumana e implacável.
A servidora, em seus 19 anos de serviços prestados à Instituição, sempre foi elogiada pelas suas chefias como servidora exemplar, aprovada em avaliação de desempenho com louvor, tendo representado a Instituição, mesmo fora dela, em diversos eventos e órgãos, chegando a participar como sua representante legalmente designada, por mais de 3 anos, do Fundec – Fundo Municipal de Defesa do Consumidor do Recife, sem receber nada a mais por desempenhar tal função, igualmente elogiada.
Porém, após denunciar em 2011 a humilhação sofrida no ambiente de trabalho, passou a ser vítima de profunda e intensa perseguição, tendo chegado a responder a diversos processos - hoje totalizando oito (08), dentre eles, crimes, cíveis e administrativos. A servidora venceu legalmente quase todos os processos que o membro do MPPE colocou em seu desfavor, inclusive em grau de recurso perante o TJPE, por unanimidade. Outros ainda se encontram em andamento.
Diante de tão grave situação, a servidora passou a sofrer de depressão, estresse pós-taumático e diversas outras doenças físicas, comprovadas por diversos médicos, inclusive da junta oficial, como consequência dos abalos sofridos e lutas diárias para responder tantos processos repetidas vezes, enfrentar a perseguição e buscar que a justiça seja aplicada.
Mesmo assim, a servidora se viu obrigada a responder a mais 2 PAD’s a acusando de causar imenso prejuízo por ter faltado a 1 plantão (o que foi desmentido por outro servidor, vindo a ser arquivado por perda de objeto) e abandono do serviço público menos de 1 mês após perder seu marido.
A servidora sofreu um verdadeiro massacre no pior momento de sua vida, não conseguiu viver o luto como de direito junto com sua família, mais uma vez teve que lutar para provar sua inocência, porém foi demitida durante vigência de licença médica para tratamento da depressão. Hoje encontra-se ainda na luta perante Vara da Fazenda buscando desfazer tamanha injustiça.
Por tudo aqui narrado, a direção do SINTRAJUF/PE ratifica todo o apoio e solidariedade a Sayonara Freire de Andrade no intuito de ver cessada tão grave perseguição a que a mesma vem sendo submetida, bem como sua imediata reintegração ao trabalho, como forma de restabelecer o direito legitimamente constituído por concurso público ao qual a manutenção da perda do cargo nessas circunstâncias demonstra um frontal ataque, assim como o respeito à dignidade da pessoa humana e aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública.
A injustiça cometida contra um(a) servidor(a) público(a) alcança a todos os demais.
Teletrabalho: CNJ decide em favor de pessoas com deficiência
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A Comissão de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual no Primeiro e Segundo Graus de Jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), com participação de servidor eleito pela categoria, elaborou uma “Cartilha Sobre as Diversas Formas de Assédio”.