Uma conquista histórica da Fenajufe para a categoria: o plenário do Senado aprovou, nesta segunda-feira (29), o PL 3662/21 — do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) — com a emenda articulada pela Federação que estabelece o nível superior para ingresso na carreira de técnico judiciário (NS).
Além da emenda que trata do NS, o projeto foi aprovado com outra emenda articulada pela Fenajufe que trata da essencialidade dos técnicos e analistas para a atividade Judicial. O relator, senador Izalci Lucas (PSDB), enalteceu os acréscimos feitos pela Câmara dos Deputados ao texto original.
“Da mesma forma, a alteração do requisito de admissão para o cargo de Técnico Judiciário, de nível médio para ensino superior completo, tem o mesmo propósito do texto inicial do projeto, de conferir maior qualificação profissional ao quadro de servidores do Judiciário”, diz o parecer.
Cabe destacar que o relator rejeitou, ainda, emenda do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), apresentada a pedido de uma entidade de analistas, para retirar do projeto o dispositivo que estabelece o NS.
Fenajufe e Sindicatos de base começaram cedo a articulação no Senado pela aprovação do PL 3662/21 da forma como foi aprovado na Câmara, ou seja, com as emendas articuladas pela Federação. A conquista recompensa a atuação vitoriosa e a luta da Federação pelo NS desde a aprovação do tema pela categoria na Plenária Nacional de João Pessoa (PB), em 2015.
O projeto segue agora para sanção presidencial.
Encenação de servidores ironiza e denuncia compra de votos para aprovar PEC32
Na luta contra a reforma administrativa, categorias de vários segmentos do funcionalismo público realizaram, ontem (20), um ato performático em frente ao Anexo II da Câmara.
Sintrajuf-PE retorna a Brasília para atos contra PEC32. Inscrições para filiados abertas
A pressão de servidoras e servidores de todo o Brasil, em Brasília, tem mostrado o tamanho da insatisfação com a reforma administrativa (PEC32) e conseguiu barrar a ânsia de Arthur Lira (PP-AL), de passar um trator e destruir os serviços públicos.
Economistas pedem que Congresso pare as reformas e espere próximo presidente
A cada dia fica mais evidente que as reformas propostas pelo atual presidente não agradam ninguém. Até mesmo os economistas afinados com a agenda neoliberal avaliam que é melhor não votar nada no Congresso até final do governo Jair Bolsonaro (sem partido).