O Brasil é o 3º pior país do mundo para os trabalhadores. É a conclusão do Global Rights Index dentro de um ranking de 150 países. O índice é uma avaliação mundial dos direitos sindicais e humanos por país, atualizado anualmente em um relatório emitido pela Confederação Sindical Internacional. A péssima colocação da Nação se dá especialmente por conta de violações dos direitos e defesa dos trabalhadores, uma reforma trabalhista de impacto negativo e um governo que adotou medidas que fragilizaram ainda mais a relação entre patrões e trabalhadores.
De acordo com o documento, “em 2021, a situação dos trabalhadores no Brasil piorou quando as greves foram recebidas com violência pelas forças policiais que usaram regularmente gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha à queima-roupa contra os manifestantes. Vários representantes sindicais receberam ameaças de morte, muitas vezes em retaliação à organização de greves, e dois líderes sindicais foram assassinados”.
Ainda segundo o relatório “desde a adoção da Lei nº 13.467 em 2017, todo o sistema de negociação coletiva entrou em colapso no Brasil, com uma queda imediata e drástica de 45% no número de acordos coletivos celebrados. A situação foi agravada pela gestão abismal do presidente Bolsonaro da pandemia de coronavírus”, relembra o texto.
A interferência negativa de Bolsonaro é detalhada: “Em 22 de março de 2020, o presidente emitiu uma polêmica Medida Provisória 927 que permitia às empresas adotar medidas que prejudicassem as proteções trabalhistas dos trabalhadores, incluindo a suspensão de contratos de trabalho sem pagamento de salários por até quatro meses. Diante de protestos unânimes de trabalhadores e sindicatos, a medida foi retirada, mas outros arranjos permaneceram, como a redução salarial de 25% imposta unilateralmente”.
O Brasil divide o incomodo ranking com outros nove países: 1º Bangladesh, 2º Belarus, 4º Colômbia, 5º Egito, 6º Honduras, 7º Mianmar, 8º Filipinas, 9º Turquia e 10º Zimbábue.
O teor completo do levantamento pode ser acessado através do site do Global Rights Index: https://www.globalrightsindex.org/en/2021
Emendas sobre Quintos, VPNI e NS em projeto do MPU são vetadas
As emendas promovidas pela Fenajufe ao então Projeto de Lei 2969/2022, do Ministério Público da União (MPU), e aprovadas pelo Congresso Nacional, afastando a absorção dos quintos (1998-2002) foram vetados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
TCU retira processo da VPNI/GAE da pauta. Fenajufe convoca mobilização em Brasília
A assessoria jurídica do Sintrajuf-PE, a cargo do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, informou a retirada da pauta da sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) da Representação 036450/2020-0, que trata da legalidade do pagamento da VPNI com a GAE a oficiais de Justiça.
Sintrajuf-PE e Sindjuf-SE dialogam sobre pautas da categoria e cenário nacional
Representantes dos sindicatos coirmãos, Sintrajuf-PE e Sindjuf-SE reuniram-se na noite da terça-feira (23) para compartilhar informações e opiniões sobre temas de interesse da categoria em discussão neste momento, e sobre a organização dos servidores e servidoras do Judiciário da União.