O Conselho Deliberativo do TRT6-Saúde reuniu-se no último dia 30 de novembro para decidir sobre questões importantes do plano de saúde. O Sintrajuf-PE defendeu os interesses da categoria e avalia que o colegiado desprezou a situação dos servidores – tanto os que estão no plano, quanto os que estão fora –, mesmo diante de possibilidades financeiras favoráveis.
O Conselho aprovou uma questão antiga pautadas pelo Sintrajuf-PE, que foi a redução do impacto mensal na folha do servidor, incluindo o valor da mensalidade na base de cálculo do limite mensal de desconto da coparticipação. Um pequeno avanço, mas insuficiente e que não toca no que é principal.
A reunião tratou ainda inclusão de procedimentos de fisioterapia e de tratamento de Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Síndrome de Down e outros que afetam o desenvolvimento na tabela própria TRT6-Saúde; aumento de valores para custeio de lentes intraoculares; contratação de serviços de atenção primária e de odontológicos e a análise de parecer do conselho fiscal. Também são pontos positivos, mas não tocam no que é principal.
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O TRT6-Saúde resolveu incluir serviços de odontologia porque “Com o incremento da disponibilidade orçamentária para o exercício de 2022, torna-se possível ampliar a assistência à saúde aos beneficiários do TRT6 Saúde, em cumprimento da obrigação legal instituída no art. 230 da Lei n° 8.112/90 e no art. 1º, §2º, do Regulamento Geral do Programa de Autogestão em Saúde do TRT da 6ª Região – TRT6 Saúde (Resolução Administrativa TRT6 nº 13/2018), que estabelece o objetivo de promover a implantação progressiva de benefícios, conforme disponibilidade orçamentária e financeira.” (PROAD 17749/2021).
O Sintrajuf-PE, diante do fato novo – a quase duplicação do orçamento público destinado ao TRT6 para prestar assistência a servidores e magistrados – reiterou um pleito que realmente corresponde às necessidades mais básicas da maioria dos servidores: reduzir valores (mensalidades e coparticipação), permitindo a uns manterem-se na autogestão e a outros ingressarem no plano.
Como o Sintrajuf-PE expressou em requerimento “o acesso ao TRT6-Saúde (portanto à própria assistência à saúde) para uma parte ainda expressiva da categoria, de um lado, e o valor elevado das mensalidades (...), de outro lado, continuam sendo os problemas mais graves que afetam os servidores desse e. Regional, para os quais aguardamos solução.”
O Conselho agiu com completa insensibilidade para a situação da maioria dos servidores. Desprezou o aperto de quem está e a falta de assistência a quem não está na autogestão. Essa necessidade mais básica e negada pelo Conselho foi fartamente expressa em assembleias e pesquisas de opinião feitas pelo Sintrajuf-PE e é essa a pauta principal da luta do Sindicato para promover avanços concretos para a categoria no TRT6-Saúde.
A autogestão foi a solução, embora desigual, que permitiu superar a difícil e complexa crise do plano privado então licitado pelo Tribunal. A luta da categoria é por reduzir essa desigualdade, promovendo a solidariedade do modelo.
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A mais leve. Essa foi sanção aplicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao juiz Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), pela condução de audiência com a influenciadora Mariana Ferrer em caso de violência sexual.
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