O Sintrajuf-PE participou, na última quinta-feira (04), de Ato Público nacional contra a PEC32 convocado pela Fenajud e pelo Sindjud-PE. A mobilização ocorreu na entrada da Escola Judicial do Tribunal de Justiça, no bairro Joana Bezerra, onde acontecia o 120° Encontro de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil com a participação do deputado Fernando Monteiro (PP-PE) para falar sobre a reforma administrativa.
Além de vários sindicatos de servidores dos judiciários estaduais, a atividade contou com a presença de representantes locais do SindMPU, Sindicontas, Sindsprev, Sindsempepe, Sinpol e outras entidades. Todas as falas do ato criticavam a postura das autoridades judiciárias de escutar a propaganda do deputado governista favorável à reforma administrativa e não ouvir a posição dos sindicatos e dos servidores.
Também foi muito criticada a postura corporativa de cúpulas judiciais preocupada apenas em manter seus privilégios e lavar as mãos para os imensos prejuízos da PEC32.
Em sua fala, o presidente do Sintrajuf-PE, Manoel Gérson saudou a iniciativa do ato, se somou ao protesto e às falas que apontaram a importância da unidade e denunciou que a PEC32 vai desamparar a população e reduzir o orçamento público aplicado em benefício da maioria e, por outro lado, vai ampliar a apropriação privada desse orçamento através da entrega à comercialização de direitos e privatização de serviços.
Confira a fala de Gérson abaixo:
O recado dado foi que os desembargadores que assinam a “PEC da rachadinha” estarão apoiando a proposta de Bolsonaro de desmonte, precarização e privatização dos serviços públicos, em prejuízo da população mais excluída. A reforma administrativa reduz a presença do setor público e aumenta as possibilidades de aparelhamento, apadrinhamento e a corrupção.
Reestatização cresce porque empresa privada tem serviço ruim
As privatizações são uma parte importante da agenda econômica do governo Bolsonaro, mas, no mundo, está havendo um movimento contrário, de reestatização de serviços de setores importantes, como energia, água e transporte.
Você sabe como funciona a "regra de ouro"?
Nos governos Temer e Bolsonaro, de perfil neoliberal, a expressão “regra de ouro” ganhou muito destaque na mídia e nos debates, mas pouca gente sabe do que se trata.
Entidades criticam Bolsonaro por apoio a protestos contra Congresso
Entidades criticam Bolsonaro por apoio a protestos contra Congresso. Centrais sindicais divulgaram uma nota de repúdio ao militar. Segundo as entidades, a ação fere a Constituição e se caracteriza como crime de responsabilidade.