Pernambuco bateu recorde de novos casos de COVID-19, na última quinta-feira (06/05). Foram 3.074 confirmações em apenas 24 horas. A taxa de ocupação das UTIs públicas – acima de 90% desde fevereiro – está em 97%, tendo atingido 100% em Caruaru, no Agreste. A média móvel de óbitos está em crescimento há uma semana. O Governo de Pernambuco, no entanto, acredita que “ainda não é o momento” de adotar novas medidas restritivas.
A gestão também antecipou que não seguirá as recomendações do Conselho Estadual de Saúde, que defende a suspensão imediata das aulas presenciais e quarentenas localizadas. O Judiciário tem se pautado pelas ações do governo, que tem sofrido pressão de setores econômicos que ignoram o momento de pandemia.
Em coletiva de imprensa no final da tarde de ontem, o secretário de Saúde, André Longo anunciou a prorrogação das medidas atualmente vigentes por mais 15 dias, até 23 deste mês. Pernambuco encontra-se hoje em um cenário que é considerado de estabilidade, mas num platô bastante elevado de casos e óbitos, com forte pressão no sistema de saúde e equipes de profissionais da linha de frente sobrecarregadas e exaustas.
Usando como referencial somente os impactos dos setores econômicos, o secretário de Saúde voltou a dizer que as medidas em vigor “não são brandas”. “Pergunte ao dono do restaurante, ao dono do setor de eventos se as medidas são brandas. Pergunte às pessoas que fazem uma série de atividades econômicas se as medidas são brandas. As medidas não são brandas, são proporcionais”, afirmou, sem se referir aos profissionais dos serviços de saúde.
Segundo os dados apresentados por Longo, houve uma “flutuação dentro da estabilidade, algo considerado comum dentro do platô”. Foram 1.583 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) na semana passada, 17 a mais que na semana anterior e 14 a menos na comparação com duas semanas atrás. As solicitações de leitos de UTI, por sua vez, tiveram um aumento de 76 pedidos na comparação semanal. As de enfermaria, de 65, no mesmo período.
Pernambuco tem hoje mais de 1,6 mil doentes em UTIs da rede pública. Nas palavras dele, “a situação ainda é preocupante e maio será um mês difícil porque historicamente é um período de alta nas ocorrências de doenças respiratórias, não necessariamente só por COVID-19”.
Fonte: Marco Zero Conteúdo - Leia matéria completa aqui: https://bit.ly/3uwU9VZ
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