A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados vão apoiar a greve dos caminhoneiros, que começa na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro. O movimento é encabeçado pela Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB).
De acordo com a FUP, o apoio dos petroleiros consiste em ações localizadas em todo o país, articulando o protesto à solidariedade à população brasileira que enfrenta os efeitos de uma grave crise política, sanitária e econômica, com altas taxas de desemprego e perda de renda.
A pauta dos caminhoneiros inclui 10 itens, mas a principal reivindicação, apoiada pelos petroleiros, é o aumento no preço dos combustíveis, que consideraram abusiva. O preço do diesel representa até 60% no custo da viagem e tem impacto também no preço do produto final, como insumos e alimentos, prejudicando toda a população.
Gasolina mais cara
A Petrobras elevou novamente os preços da gasolina e do diesel. O preço médio da gasolina entregue ao mercado vai para R$ 2,08 para as distribuidoras, o segundo aumento em menos de dez dias em 2021. Já o diesel terá o primeiro aumento desde 29 de dezembro, e vai para R$ 2,12 por litro em média, para a distribuidora. Em 2020, o produto teve 20 reajustes.
Estudo do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep) aponta o preço do óleo diesel no Brasil como o segundo mais caro do mundo. Fica atrás do alemão.
Segundo o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, os reajustes estão ocorrendo desde outubro de 2016, quando o mercado privado pressionou a Petrobras a mudar sua política de preços para viabilizar a privatização da empresa.
Fonte: Portal Vermelho
Economia e sistema de proteção social em colapso
Após o primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o país vive um momento de enorme gravidade econômica e social, com uma implacável destruição do Estado Democrático de Direito e de ruptura do pacto civilizatório.
TRT6 e TRF5 aprovam greve nacional no dia 18 de março
Ambas as assembleias setoriais aprovaram a participação na greve nacional do dia 18 de março, construindo uma paralisação e reforçando o ato público unificado que foi convocado pelo Fórum das Centrais Sindicais.
O modelo de estabilidade do servidor público deve ser revisto? Não.
Promover qualidade de vida e bem-estar para todos em um mundo com sustentabilidade ambiental precisa ser um objetivo central do desenvolvimento econômico e social.