Entidades que articulam a campanha nacional de comunicação contra a reforma administrativa, chamada de “Movimento a serviço do Brasil” se reuniram na última quarta-feira (21) para discutir nova fase da campanha. A iniciativa é composta por dezenas de entidades, como Fenajufe, Fenajud, Fenamp, Fenafisco e sindicatos do Poder Judiciário da União e dos Estados, do Ministério Público, de Fiscos e outros. O Sintrajuf-PE esteve presente e foi representado pelo presidente, Manoel Gérson.
Na reunião, foi realizada uma avaliação das duas primeiras fases da campanha, de outubro a dezembro, e foi discutida formas de continuidade, ajustes e aportes financeiros para a terceira fase.
Em sua intervenção, o presidente do Sintrajuf-PE avaliou como positiva a campanha, embora se demande uma visão mais técnica dos dados de performance das peças nas redes sociais. “É importante cavar espaços nas mídias comerciais e tradicionais, também. É um caminho para ‘furar a bolha’ e os servidores poderem falar para outros públicos.”
Manoel Gérson ponderou ainda sobre os riscos de se publicar sugestões de reforma, pois pode ser usado como endosso aos reclamos da mídia por medidas de ajuste fiscal sobre o serviço público. O dirigente apontou a necessidade de se observar o timing dos temas pautados, ressaltando o momento ótimo de se explicar a importância dos serviços públicos a partir dos sucessos do Butantan, da Fiocruz, Anvisa, SUS.
Outro alerta feito pelo presidente do Sintrajuf-PE foi para a movimentação rápida na conjuntura, com a degradação acelerada e o amplo movimento pelo impeachment, que deve atrair todas as atenções da sociedade.
As entidades voltarão a se reunir próxima semana para concluir a discussão e dar início a nova fase da campanha.
O Sintrajuf-PE participa da iniciativa e os materiais produzidos na campanha “Movimento a Serviço do Brasil” podem ser conferidos no site http://aservicodobrasil.com.br
TRT6 mantém imposição sobre férias. Sintrajuf-PE discute posição com a categoria
O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) voltou a negar possibilidade de ajuste das férias dos servidores, mantendo a imposição de que, além dos saldos de 2018 e 2019, também o de 2020 deve ser “gozado” neste exercício.
Dados públicos brasileiros podem parar nas mãos da iniciativa privada
O processo de licitação para contratar serviços de armazenamento de dados públicos em nuvem, no valor de R$ 245 milhões, é visto por profissionais da área de tecnologia como um risco à soberania brasileira.
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