Pernambuco vem apresentando uma queda sustentável dos óbitos em decorrência da COVID-19, apesar de um patamar ainda alto de casos. Mas, desde o dia 12 de outubro, o estado vem mostrando uma volta do crescimento do “risco pandêmico”, a chamada curvatura de Ricci, que mede a “ebulição” e o “espalhamento” da pandemia.
Essa informação é calculada, de uma forma não linear e bastante sofisticada, através do cruzamento em rede de uma série de dados, como, por exemplo, número de casos, população e médias dos últimos sete dias, 10 dias e 14 dias. O cálculo computacional é feito pelo Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD), que trabalha com previsibilidades e publicou o alerta no último fim de semana.
Nesta sexta-feira (30), foram apresentados 662 novos casos da COVID-19. Entre os confirmados hoje, 21 (3%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 641 (97%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 162.402 casos confirmados da doença, sendo 27.003 graves e 135.399 leves, segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde.
Na avaliação do epidemiologista de dados Jones Albuquerque, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e do IRRD, o crescimento recente da curva pode ser fruto de vários fatores, desde a entrada de novos infectantes vindos da Europa até o aumento da circulação de pessoas e das aglomerações, incluindo os eventos de campanhas políticas, com muita gente sem máscara. Para ele, esse cenário dá “muito pano para manga paro o vírus”.
Ainda é preciso aguardar os próximos dias para saber como a curva irá se comportar e se o crescimento observado nos últimos dias irá se sustentar. Mas, de antemão, ele já aponta para um cenário de alerta, em que é preciso reforçar as medidas sanitárias. Pernambuco, na verdade, nunca deixou a zona de alto risco da pandemia. Na última segunda (26), dado mais atualizado no IRRD, ainda estávamos num Risco COVID-19 (taxa de infecção X infectantes) entre moderado e alto.
Leia matéria completa aqui.
Fonte: Marco Zero Conteúdo
Governo atual potencializa adoecimento dos servidores
Baseado em estudos da Associação dos Funcionários do Ipea (Afipea) já é possível afirmar que os servidores públicos federais enfrentam uma onda de adoecimentos psicológicos frente a determinadas declarações e ações do governo federal.
Maia: corte de 25% do salário de servidores terá tramitação acelerada
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a chamada PEC Emergencial (PEC 186/19), em análise no Senado, poderá ter rito de votação abreviado.
Diretoria debate com Danilo Cabral ações contra a reforma administrativa
A direção do Sintrajuf-PE foi recebida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), que integra a coordenação da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público na Câmara. A comissão discutiu com o parlamentar estratégias e ações para enfrentar o desmonte do serviço público promovido pelo Governo.