É lastimável que num momento onde todos os esforços de gestão devem estar voltados à manutenção da dignidade dos Servidores e Servidoras do Judiciário da União, a Fenajufe se veja obrigada a desmentir e esclarecer fatos sobre a compra da nova sede da Fenajufe, frente às acusações levianas engendradas pela direção do Sindjus/DF.
Na atual Diretoria, empossada em Maio de 2019, o tema foi inicialmente abordado em reunião da Executiva no dia 6 de setembro daquele ano, quando uma Comissão foi designada para gerir os trabalhos. E pasmem: Epitácio Júnior, o Pita, que agora passa por severas complicações ante apurações decorrentes do período em que esteve à frente da Associação local (Assejus), representou o grupo da atual direção do Sindjus/DF.
Definida a composição, foi estipulado prazo para levantamento e indicação do imóvel até o final daquele ano. Em 6 de dezembro, após apresentação de todos os documentos no grupo da Comissão para que cada integrante levasse as informações até os demais Diretores da Fenajufe, restou aprovada a compra imediata do imóvel indicado pela Comissão, após todos os levantamentos e negociações, no valor de R$ 1.400.000,00, R$ 50 mil a menos que a pedida inicial do proprietário, encaminhada à Fenajufe via representante imobiliário.
A aprovação da compra se deu pela Diretoria Executiva da entidade, instância competente para tal, estando o debate sobre o tema mais do que maduro, haja vista que há anos as próprias entidades filiadas reivindicavam uma melhor estrutura física para a federação.
É necessário frisar que, em comunicação oficial do proprietário à Fenajufe, o valor pedido pelo imóvel foi de R$ 1.450.000,00, conforme documento que segue em anexo. Se houve um anúncio no montante alardeado pela direção do Sindjus/DF, esse valor nunca foi proposto nem chegou ao conhecimento da Comissão que buscava uma nova sede para a federação. A direção do Sindjus/DF poderia ter usado a sua "perícia" em descobrir supostos valores mais baixos pedidos em período anterior ao trabalho da Comissão para ajudar na negociação. Mas preferiram se omitir e agora fazer acusações vazias e levianas.
A redução no valor inicial foi conseguida após reunião entre a Comissão e o proprietário, da qual participaria o Coordenador Costa Neto, uma vez que o representante de seu grupo, naquele momento, não estava disponível por problemas sérios relacionados ao fim de sua gestão à frente da Assejus, em Brasília. Porém, Costa Neto, minutos antes da reunião, comunicou que não iria e nem sequer se deu ao trabalho de indicar uma razão. E o que assusta: o horário da reunião havia sido determinado por ele mesmo.
Pouco tempo depois por ocasião da renúncia do coordenador Pita, novo representante do grupo do Sindjus foi designado para a Comissão da Sede e o processo de discussão, com todas as informações claramente colocadas para todos os membros, continuou em curso.
Ademais, cabe o questionamento mais grave de toda a situação: se a direção do Sindjus/DF sabia da existência de um anúncio com valor inferior ao negociado, POR QUE SE OMITIU? Por que, com a certeza agora demonstrada, não alertaram a Direção Executiva da Fenajufe para sustar a negociação até o esclarecimento da apuração incidental? Por que, se havia tanta certeza? Ou não havia certeza e a situação fora avaliada como trunfo para indignar parte da categoria rumo à ruptura? Afinal, o que ganhou a Direção do Sindjus DF com esta omissão? São muitas perguntas que, em todas as respostas, remetem a uma conduta sórdida e manipuladora, em prejuízo de uma Categoria inteira. Uma conduta desonesta e desleal.
Vale destacar, com ênfase, que todos os documentos da negociação e aquisição foram analisados e os procedimentos aprovados pelo Conselho Fiscal da Fenajufe. Inclua-se aí – e vale leitura atenta – a contratação de Arquiteto, Mestre de Obras e Pedreiro avulsos, infinitamente mais viável economicamente que a utilização de uma construtora. Isso é responsabilidade com o dinheiro das contribuições. Resta saber se esse cuidado e zelo que a Fenajufe tem com o dinheiro dos sindicatos, é prática usual e rotineira da direção do Sindjus/DF, com o dinheiro da base. Seria inadmissível a utilização de qualquer centavo oriundo dos bolsos dos servidores para irrigação de eleições que não a do sindicato. Impensável.
A direção do Sindjus/DF mente e quer induzir outros a erro ao lançar mão da mentira como motor para ação.
A direção do Sindjus/DF, ao invés de se omitir, criar mentiras e factoides sobre a Fenajufe, precisa vir a público e externar sua real intenção de desmobilizar a categoria e de formar uma nova entidade nacional opositora que, longe dos holofotes, seguirá cartilha alinhada a interesses governistas, políticos, ideológicos e eleitoreiros.
Ao assumir uma postura perigosamente alinhada ao governo, a diretoria do Sindjus/DF não só enfraquece os Servidores e Servidoras do Judiciário, como também se põe do lado oposto da própria história de lutas e conquistas.
Brasília-DF, 9 de outubro de 2020
Sintrajuf-PE notificado de derrota e sucumbência na ação sobre retroativo do PCS 2016
O Sintrajuf-PE foi informado que, na ação relativa à data de pagamento do PCS 2016 - Lei 13.317/2016 (Processo: 0809175-76.2016.4.05.8300), foi prolatada decisão final pelo STJ, egando provimento aos recursos interpostos (Recurso Especial e Agravo interno) e mantendo o acórdão do TRF5
Sintrajuf-PE convoca categoria a pressionar por supressão de gatilhos do arcabouço fiscal
O “Arcabouço fiscal” Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, novo regime fiscal que substitui o “Teto de Gastos” Emenda Constitucional (EC) 95 como mecanismo de controle do endividamento da União, após votação com emendas no Senado, deverá ser votado na Câmara ainda esta semana.
Núcleo sindical de Agentes de Polícia Judicial se reúne nesta quarta-feira
O Núcleo do Sintrajuf-PE de Agentes de Polícia Judicial se reunirá na sede do Sindicato, nesta quarta-feira (05), às 19h, para debater assuntos do segmento. Convocada pela coordenação do Núcleo, o encontro contará com participação do advogado Rudi Cassel.