Algumas reportagens continuam deturpando realidade salarial no serviço público e impedindo um debate justo sobre a importância do segmento. Diante disso, já está em análise pela Assessoria Jurídica Nacional as ações que poderão ser tomadas, além do pedido de direito de resposta, a matérias veiculadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo jornal Folha de São Paulo, com informações distorcidas sobre salários dos servidores e servidoras do Judiciário Federal.
A solicitação foi encaminhada ao Jurídico da Federação pelos coordenadores Engelberg Belém e Isaac Lima, plantonistas da semana.
Além da linguagem pejorativa induzindo a opinião público a uma ideia errônea sobre os salários recebidos por servidores no Judiciário, as matérias deixam inferidas percepções de que estes servidores ganham tanto quanto a magistratura, ou seja, uma mentira.
Na reportagem veiculada em 28 de setembro passado, no Jornal Nacional, mais uma vez a emissora optou por ouvir única e exclusivamente defensores das medidas que prejudicam e provocam sofrimento aos trabalhadores brasileiros, além de, é claro, empobrecer ainda mais a população.
A notícia traz apenas os depoimentos do deputado federal Tiago Mitraud (NOVO/MG), presidente da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, e o economista Gil Castello Branco, ferrenho defensor de medidas de austeridade e nada simpático ao setor público.
No Jornal Folha de São Paulo a matéria foca, especificamente, nos salários de juízes e desembargadores, bem como ministros dos tribunais superiores (leia AQUI). Mas na manchete – título da matéria em destaque – a ideia é que não são os pagamentos a estes personagens que inflaciona a folha de pagamento e sim, todo a pasta, incluindo os servidores e servidoras: Folha de pagamento do Judiciário pode ser maior que prêmio da Mega-Sena.
Ironicamente, acima do título, figura um anúncio de um dos maiores bancos do país, responsável pelo constante empobrecimento da classe trabalhadora e patrocinador dos maiores defensores das reformas que atacam os servidores.
Fonte: Fenajufe
ENTREVISTA – Ricardo Antunes: Sociólogo alerta para riscos do teletrabalho
Ricardo Antunes não considera trabalhar de casa por si só não é uma forma de precarizar as relações laborais. Mas ele faz um alerta: o teletrabalho abre uma “fresta enorme” para a precarização e para a terceirização
Fenajufe e Fenajud lançam na próxima segunda (22) Pesquisa de Saúde em parceria com UnB
Estudo coordenado pelo laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho da Universidade de Brasília tem como objetivo identificar e apontar riscos psicossociais no ambiente de trabalho.
Conheça as propostas de Bolsonaro e Haddad para o serviço público
No levantamento apresentado a seguir, apresentamos as visões das duas candidaturas em relação ao Estado, aos servidores públicos e a temas estruturais em pauta nos últimos meses – a Emenda Constitucional 95/2016, a reforma trabalhista e a reforma da Previdência.