Pela segunda semana consecutiva o estado de Pernambuco registrou recorde no número de novos diagnósticos de casos de COVID-19. Entre 27 de julho e este domingo (2 de agosto) o estado confirmou 9.504 novos casos, superando o recorde da semana anterior (9.014 novos casos). Antes, a pior semana era a de 18 a 24 de maio, quando foram confirmados 8.307 novos casos. Número crescente de novos contágios ocorre no mesmo momento em que o Governo do Estado permitiu a reabertura de praias, bares, restaurantes e academias de musculação e ginástica.
Esta semana também foram registradas 282 novas mortes pelo vírus, mantendo uma tendência de queda iniciada no fim de junho. De 22 a 28 de junho foram 517 mortes; na semana seguinte, de 29 de junho a 5 de julho, foram 392 mortes (-125); nas semanas seguintes registraram 452 mortes (+60) até 12 de julho; depois 389 (-63) até 19 de julho; 368 (-21) até 26 de julho; e agora 282 novas mortes (-86). Esta foi a 21ª semana de disseminação do Coronavírus em Pernambuco e a 30ª semana no Brasil. A hospitalização no Estado voltou a subir e no domingo (2) a taxa de ocupação de leitos estava em 64%, com 54% dos leitos de enfermaria e 75% dos de UTI ocupados no estado.
Com os dados atualizados na última segunda-feira (3), Pernambuco tem 98.401 casos confirmados de COVID-19, dos quais 6.669 resultaram em morte (taxa de letalidade em 6,8%); outros 15.418 (16,6%) seguem em tratamento, internados ou em casa; e 75.388 já estão recuperados da doença. Na região Nordeste são 881,9 mil casos e 29.359 mortes (letalidade de 3,33%), enquanto no Brasil são 2 milhões 750 mil casos e 57.622 mortes (2,1% de letalidade). Pernambuco responde por 3,56% dos casos no Brasil e 11,1% dos casos no Nordeste.
O número de diagnosticados em Pernambuco já supera 1% da população do estado, mas levando em consideração que há subnotificação, é provável que mais de 7% dos pernambucanos já tenham se contaminado pelo Coronavírus. O Recife, que responde por 27,9% dos casos em Pernambuco, tem 1,6% da sua população com diagnóstico confirmado, mas considerando a subnotificação, é provável que mais de 11% dos recifenses já tenham se contaminado.
Fonte: Brasil de Fato Pernambuco