Iniciada há duas semanas, reabertura econômica de Pernambuco preocupa pesquisador, que vê movimento como precipitado. No dia 3 de junho, apenas dois dias após o Governo de Pernambuco apresentar um cronograma de retomada das atividades econômicas no estado, representantes de setores empresariais se mostraram insatisfeitos e pressionaram o poder público para que o programa de reabertura fosse acelerado. O grupo de empresários se autodenomina “Movimento Pró-Pernambuco” e reúne mais de 20 associações empresariais do estado. Na sexta (5), o Executivo estadual já divulgou alterações no plano anunciado quatro dias antes.
O médico sanitarista e doutor em Saúde Pública Tiago Feitosa considera que a reabertura permitida pelo Executivo estadual aconteceu antes do ideal. “Existem parâmetros definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que indicam o momento de reabrir a economia ou relaxar o isolamento social. O primeiro é que a localidade chegue a 14 dias seguidos de queda no número de novos casos, algo que não ocorreu em Pernambuco; o segundo parâmetro é ter uma taxa de ocupação nos leitos de UTI abaixo de 80%, que no estado ainda está em 100%; e o terceiro parâmetro é um isolamento social acima de 50%, este foi o único que conseguimos alcançar”, destaca o pesquisador.
O médico reforça que a decisão do estado de Pernambuco não obedece ao protocolo seguido por outros países e pontua que ainda não se pode sequer falar em tendência de queda no número de novos casos. “Com a quarentena rígida, que não chegou a ser um ‘lockdown’, alcançamos mais de 60% de isolamento social, ainda abaixo dos 70% ideais. O isolamento social teve o efeito de estabilizar a epidemia e ela parou de crescer no ritmo que estava. Mas só podemos afirmar que há uma queda após isso se repetir por 14 dias seguidos”, diz Tiago Feitosa.
Pernambuco registrou, até esta segunda-feira (15), 45.507 diagnósticos positivos de COVID-19, dos quais 28.894 já estão recuperados e 3.886 resultaram em morte. O estado está na 14ª semana de pandemia e as duas últimas semanas foram de redução no número de novos contágios. Os números de contágios diários por COVID-19 seguem bastante altos e é preciso cautela para que não se perca o controle e os índices voltem a subir.
Fonte: Brasil de Fato – Pernambuco
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