O governador Paulo Câmara disse, nesta segunda-feira (01), que os últimos dados da saúde indicam a estabilização dos casos da pandemia do Coronavírus e anunciou a retomada de algumas atividades econômicas. No domingo, o governo do Estado também flexionou as regras do lockdown, excluindo essencialmente o rodízio de carros. No entanto, o epidemiologista da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Jones Albuquerque, que estuda os dados da COVID-19 no Estado, afirma que ainda não é possível relaxar totalmente o isolamento.
Segundo Albuquerque, a curva que mostra o aumento de casos foi estabilizada durante o período de quarentena restrita nas cidades do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. “A gente tem a curva estabilizada, mas não tem em decadência, que é o que a gente quer”, disse.
Diante disso, Albuquerque afirma que ainda não é o momento de retomar o funcionamento do comércio e de outras atividades, como deve ocorrer em Petrolina, no Sertão, a partir desta segunda-feira (1º). "Não é bom, infelizmente. A pandemia está vindo para as Américas, o Brasil é o carro-chefe e não é hora de abrir as coisas para aglomerar as pessoas”, alegou.
Apesar disso, na próxima segunda-feira (08), a construção civil e o comércio atacadista estarão liberados a operar em todo o Estado. Segundo o Governo de Pernambuco, o comportamento da epidemia será avaliado semanalmente, com critérios técnicos e sanitários, e novos setores poderão ser liberados a partir dos dados desse monitoramento.
Caso ocorra uma nova onda da epidemia, ou mesmo um recuo na estabilização, o Governo poderá voltar a adotar medidas restritivas mais rígidas, além das que continuam vigentes. A partir de hoje (01), em todo o território pernambucano, fica suspenso o rodízio de veículos de acordo com as placas (pares e ímpares), mas permanece obrigatório o uso de máscaras para quem precisar sair de casa.
Também continua vedado o acesso às faixas de praia, calçadões e parques públicos, bem como o funcionamento de shoppings, lojas e prestadores de serviço que não se enquadrem como atividades essenciais. As aulas presenciais nas redes pública e privada continuam suspensas até 30 de junho. Permanece proibida a realização de eventos de qualquer natureza com público, assim como a concentração de mais de dez pessoas no mesmo ambiente.
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