O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF). Desta vez, elegeu como alvo o ministro Alexandre de Moraes que autorizou a a Polícia Federal (PF) nas ruas para cumprir 29 mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga a “milícia digital” que propaga fake news, seus “amigos”, segundo o próprio Messias. Em frente ao Palácio do Planalto, vociferou em meio ao discurso: “acabou, porra!”.
Sob a afirmação de que ministros do STF estariam tomando decisões “quase pessoais”, Bolsonaro disse ter as “armas da democracia” nas mãos. “Acabou, porra! Me desculpem o desabafo, mas acabou. Não dá para admitir atitude de pessoas tomando certas ações quase pessoais. Não vamos permitir que uma pessoa tome decisões em nome de todos.”, afirmou o presidente sem explicar como “acabaria” com a investigação do Judiciário.
Além de Moraes, Bolsonaro criticou duramente o ministro Celso de Mello por ter liberado “uma reunião secreta” do governo, referindo-se ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril. O presidente escalou o ministro da Justiça, André Mendonça, - que é responsável pelo Governo e não advogado de políticos - para tentar barrar o depoimento de deputados bolsonaristas no STF.
Bolsonaro afirmou que ontem foi “mais um dia triste na nossa história” e disse que “a liberdade de expressão é sagrada entre vocês e mídia alternativa”. “Mais um dia triste na nossa história. O povo tenha certeza, foi o último dia triste. A liberdade de expressão é sagrada entre vocês e mídia alternativa. Os dois lados vão conviver”, justificou o presidente sem explicar a semelhança entre notícias falsas e liberdade de expressão.
Mas os ataques não cessaram com o presidente. O filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) garantiu que o pai vai tomar “medidas enérgicas”. “Quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador”. E o parlamentar complementou: “falando bem abertamente, opinião do Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opinião de “se”, mas de “quando” isso vai ocorrer”, antecipou sobre o “momento de ruptura” entre os poderes.
Mudança do JEF é discutida em reunião com administração, Sintrajuf-PE e servidores
O processo de mudança do Juizado Especial Federal (JEF) foi o motivo da reunião que a administração da SECAD/JF realizou na terça-feira (18), com servidores e o Sintrajuf-PE.
Sintrajuf-PE solicita aos tribunais que tomem medidas ágeis em situação de temporal
A direção do Sintrajuf-PE, na tentativa de buscar um melhor diálogo entre as administrações dos tribunais e os servidores, entrou com requerimentos na Justiça Federal e no Tribunal Regional Eleitoral solicitando medidas de segurança em situações climáticas atípicas.
Proposta que extingue abono de permanência volta a tramitar na Câmara dos Deputados
A Proposta de Emenda Constitucional que extingue o abono de permanência para o servidor público que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e opte por permanecer em atividade, voltou a tramitar.