CORONAVÍRUS 20 de Março de 2020 - Por SINTRAJUF/PE

Centrais sindicais propõem fundo emergencial durante pandemia


Em reunião em Brasília, na última terça-feira (17), os presidentes nacionais da CUT, Sérgio Nobre, da Força sindical, Miguel Torres, e da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira entregaram a Rodrigo Maia proposta elaborada de forma unitária pelas centrais sindicais para a criação do “Fundo de Estabilização Econômica e Social”, pelo qual o governo federal deve investir R$ 75 bilhões do Tesouro Nacional para garantir meio salário mínimo a 50 milhões de trabalhadores durante os próximos três meses. Participou também da reunião, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).


O fundo, com seus vários programas, foca todos os trabalhadores brasileiros, independentemente do vínculo empregatício, do formal ao Uber; do desempregado ao trabalhador que está na linha e abaixo da linha da pobreza. O objetivo é formar colchão social. Sem essas garantias propostas pelas centrais sindicais, a classe trabalhadora brasileira corre o risco de ficar na miséria, em consequência da pandemia de Coronavírus.


A proposta é uma tentativa de impedir que a pandemia de Coronavírus, que já impacta a economia brasileira e mundial, provoque aumento do desemprego e da pobreza. O País tem hoje 94,6 milhões de trabalhadores, somado àqueles que estão nos mercados formal (carteira assinada) e informal. Para Sérgio Nobre, garantir renda a 50 milhões desse total, será suficiente para que os mais vulneráveis possam atravessar o período projetado para a pandemia e ainda fazer a roda da economia girar.


Segundo os dirigentes, o fundo emergencial vai assegurar dinheiro para que os trabalhadores possam manter o orçamento familiar, vai garantir segurança alimentar à população, preservar o nível de renda e também o consumo das famílias. Ao manter o consumo, afirma Sérgio Nobre, o fundo impedirá impactos sociais e econômicos ainda maiores.


Fonte: DIAP. Leia mais.