Após o primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o país vive um momento de enorme gravidade econômica e social, com uma implacável destruição do Estado Democrático de Direito e de ruptura do pacto civilizatório, antes amparado pela Constituição Federal de 1988. Esta situação gerou uma enorme violência para a grande maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras que vive sem nenhuma perspectiva de uma vida mais digna.
A constatação é da professora de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ), Denise Gentil, após analisar os números da economia do país.
Para ela, há um emaranhado de fatores nocivos como a reforma da Previdência, a queda brutal do investimento público, a desindustrialização do país, a devastação do meio ambiente (tanto por desastres provocados por empresas quanto por eventos climáticos extremos), a desregulamentação do mercado de trabalho, o desmantelamento da educação e da saúde pública e a privatização de recursos naturais e dos serviços públicos essenciais à população que levaram inevitavelmente à atual crise social e econômica de grandes proporções.
Confira os resultados negativos da economia, após as medidas tomadas pelo governo Bolsonaro:
- 0,89% de crescimento econômico (previsão do PIB feita pelo Boletim Focus do Banco Central). O mercado financeiro projetou 2,53% de crescimento no início do ano no primeiro relatório Focus.
- Queda de 1,1 % da produção industrial em relação ao ano anterior. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 4 de fevereiro deste ano, a indústria brasileira operou 18% abaixo do ponto mais alto registrado em maio de 2011. Em seis anos (2014/2019) a indústria brasileira perdeu 14,8%.
- 11,9% é a taxa de desemprego médio de 2019, atingindo 12,6 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Continua do IBGE;
- A taxa de informalidade é de 41,1%. São 38,4 milhões de pessoas trabalhando de forma muito precária, um recorde dos últimos quatro anos;
- A renda domiciliar dos 20% mais pobres caiu 11,5%, enquanto a dos 20% mais ricos registrou um aumento real de 6% ainda segundo a PNAD Contínua do IBGE.
- Há 63,4 milhões de inadimplentes no país (dados de agosto/2019 da Serasa Experian). Cerca de 40% da população adulta deixaram de honrar seus compromissos financeiros.
- O investimento público em 2017 foi o menor em 50 anos, impactando severamente na falta de dinamismo da economia brasileira. No entanto, em 2019, o investimento do Governo Central foi de apenas 0,8% do PIB, segundo dados do Tesouro Nacional.
Fonte: CUT
Leia a matéria completa
Sintrajuf-PE realiza campanha pelo voto consciente em defesa da classe trabalhadora
O Sintrajuf-PE fez, através das redes sociais, uma campanha chamando a categoria votar com consciência e em parlamentares que defenderam ao longo dos últimos anos as pautas em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras.
Ameaça: “Se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, no último domingo (18), que terá 60% dos votos em 2 de outubro e vencerá Lula (PT) no primeiro turno nestas eleições.
Sintrajuf-PE marca presença no Conap. Assessoria jurídica realiza palestra
O Sintrajuf-PE participou ativamente do Encontro Nacional de Aposentada(o)s e Pensionistas (Conap) realizado pela Fenajufe. O Sindicato foi representado pelos aposentados Isaac de Sousa Oliveira, virtual, e por Luiz Fernando Soares da Silva.